sábado, 28 de maio de 2011

Maria ,Mãe de Deus

 

Mãe de Deus .



Maria é verdadeiramente a mãe de Deus encarnado em Jesus Cristo. A definição como Mater Dei (em latim) ou Theotokos (em grego) foi afirmado por diversos Padres da Igreja nos três primeiros séculos, como Inácio (107), Orígenes (254), Atanásio (330) e João Crisóstomo (400). O Terceiro Concílio Ecumênico, realizado em Éfeso decretou esta doutrina dogmaticamente em 431. A visão contrária, defendida pelo patriarca de Constantinopla Nestório era que Maria devia ser chamada de Christotokos, que significa "Mãe de Cristo", para restringir o seu papel como mãe apenas da natureza humana de Cristo e não da sua natureza divina.

Os adversários de Nestório, liderados por Cirilo de Alexandria, consideravam isto inaceitável, pois Nestório estava destruindo a união perfeita e inseparável da natureza divina e humana em Jesus Cristo, uma vez que em Cristo "O Verbo se fez carne" (João 1:14), ou seja o Verbo (que é Deus - João 1:1) é a carne; e a carne é o Verbo, Maria foi a mãe da carne de Cristo e consequentemente do Verbo. Cirilo escreveu que "Surpreende-me que há alguns que duvidam que a Virgem santa deve ser chamada ou não de Theotokos. Pois, se nosso Senhor Jesus Cristo é Deus, e a Virgem santa deu a luz [à Ele], ela não se tornou a [Theotokos]?"[7] A doutrina de Nestório foi considerada uma falsificação da Encarnação de Cristo, e por conseqüencia, da salvação da humanidade. O Concílio aceitou a argumentação de Cirilo, afirmou como dogma o título de Theotókos de Maria, e anamatizou Nestório, considerando sua doutrina (Nestorianismo) como uma heresia.

editar] Referências

  1. Mariology Society of America
  2. Centers of Marian Study
  3. Publisher’s Notice in the Second Italian Edition (1986), reprinted in English Edition, Gabriel Roschini, O.S.M. (1989). The Virgin Mary in the Writings of Maria Valtorta (English Edition). Kolbe's Publication Inc. ISBN 2-920285-08-4
  4. E. Campagna, Maria nel culto cattolico, Torino, 1944
  5. Cl. Dillenschneider, Le Mystere de Notre Dame et notre devotion mariale Paris, 1962
  6. Catechism of the Catholic Church §499
Epístola 1, aos monges do Egito, Patrologia Graeca; 77:13 B

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Dogmas e Doutrinas Marianas da Igreja Católica

[editar] Ensinamentos dogmáticos da Igreja Católica Perpétua Virgindade de Maria
A Perpétua Virgindade de Maria ensina que Maria é virgem antes, durante e depois do parto. Este dogma mariano é o mais antigo da Igreja Católica e Oriental Ortodoxa, que afirma a "real e perpétua virgindade mesmo no ato de dar à luz ao Filho de Deus feito homem."[6] Assim Maria foi sempre Virgem pelo resto de sua vida, sendo o nascimento de Jesus como seu filho biológico, uma concepção milagrosa.
No ano 107, Inácio de Antioquia já descrevia a virgindade de Maria. São Tomás de Aquino também ensinou esta doutrina (Summa theologiae III.28.2) que Maria deu o nascimento miraculoso sem abertura do útero, e sem prejuízo para o hímen. Esta doutrina já era um dogma desde o cristianismo primitivo, tendo sido declarada por notáveis escritores como São Justino Mártir e Orígenes. O Papa Paulo IV o reconfirmou no Cum quorundam de 7 de Agosto de 1555, no Concílio de Trento.

A Linhagem do Santo Graal

ORIGENS DA LINHAGEM


A QUEM SERVE O GRAAL?


Após a Revolta dos Judeus em Jerusalém, no I século da era cristã, os senhores romanos teriam destruí do todos os registros a respeito do legado de Davi da família de Jesus, o Messias. A destruição, porém, nunca foi completa, e alguns documentos relevantes foram guardados pelos herdeiros de Jesus, que trouxeram a herança messiânica do Oriente Próximo para o Ocidente. Como confirma a Enciclopédia Eclesiástica de Eusébio, bispo de Cesaréia,  esses herdeiros eram chamados de Desposyni (antigo termo grego para "do Mestre"), um título sagrado reservado exclusivamente para aqueles da mesma descendência familiar de Jesus. Eles tinham o legado sagrado da Casa Real de Judá - uma linhagem dinástica existente ainda hoje.
No decorrer deste livro, estudaremos a extraordinária história dessa linhagem soberana, desvendando um detalhado relato genealógico do Sangue Real Messiânico (o Sangréal) em descendência direta de Jesus e seu irmão Tiago. Contudo, para abordarmos esse tema, teremos de considerar primeiramente as histórias bíblicas do Antigo e do Novo Testamento sob uma perspectiva diferente daquela normalmente transmitida. Não estaremos reescrevendo a história, mas remodelando relatos conhecidos - levando a história de volta à sua base original, em vez de perpetuar os mitos de estilo estratégico daqueles cujos interesses são tendenciosos.
Com o passar dos séculos, uma contínua conspiração governamental e da Igreja tem prevalecido acima do legado messiânico. Essa tendência aumentou quando a Roma Imperial desviou o curso do Cristianismo para servir a um ideal alternativo, e continua até o presente.

Muitos eventos históricos aparentemente não relacionados foram, na verdade, capítulos da mesma e contínua supressão da linhagem. Das guerras judaicas do 1o. século d.C., passando pela Revolução Americana do século XVIII e além, as maquinações têm sido perpetuadas por governos europeus e ingleses, em colaboração com a Igreja Católica Romana e a Igreja Anglicana. Em suas tentativas de restringir o direito nato real de Judá, os Altos Movimentos cristãos instalaram vários regimes próprios - tal como a própria Casa de Hanover, da Grã-Bretanha - SaxeCoburg - Gotha. Essas administrações foram forçadas a apoiar doutrinas religiosas específicas, enquanto outras foram depostas por pregar a tolerância religiosa.
Agora, na entrada de um novo milênio, é hora de reflexão e reforma no mundo civilizado - e para a realização dessa reforma é apropriado considerar os erros e os sucessos do passado. Para essa finalidade, não há registro melhor do que o existente nas crônicas do Sangréal.
A definição Santo Graal apareceu pela primeira vez na Idade Média, como um conceito literário, baseado (como veremos mais adiante) em uma série de erros de interpretação por parte de escrivões. O termo derivava imediatamente como uma tradução de Saint Grail e das antigas formas San Graal e Sangréal. A antiga Ordem do Sangréal, uma Ordem dinástica da Casa Real Escocesa de Stewart, era diretamente aliada à continental Ordem Européia do Reino de Sion, e os cavaleiros de ambas as Ordens eram adeptos do Sangréal, que define o verdadeiro Sangue Real (o Sang Réal) de Judá: a A Linhagem do Santo Graal.
Bem distinto de seu aspecto físico dinástico, o Santo Graal também tem uma dimensão espiritual. Ele tem sido simbolizado por muitas coisas, mas, como objeto material, costuma ser visto como um cálice, especialmente contendo (ou que já conteve) o sangue vital de Jesus. O Graal também já foi retratado como uma vinha, estendendo seus ramos através dos anais do tempo. O fruto da vinha é a uva, e da uva vem o vinho. Nesse sentido, os elementos simbólicos do cálice e o vinho coincidem, pois o segundo há muito é comparado como o sangue de Jesus. Na verdade, essa tradição está presente bem no coração do sacramento da Eucaristia (Sagrada Comunhão), e o sangue perpétuo do Graal, ou do cálice, representa nada menos que a duradoura linhagem messiânica.
Na cultura esotérica do Graal, o cálice e a vinha sustentam o ideal de "serviço", enquanto o sangue e o vinho correspondem ao eterno espírito de "cumprimento". A busca espiritual do Graal é, portanto, um desejo pelo cumprimento, prestando e recebendo serviço. Aquilo que é chamado de Código do Graal é, em si, uma parábola para a condição humana, da busca de todos nós, por meio do serviço.
O problema é que o preceito do código foi sufocado por um complexo avaro da sociedade, baseado na noção da "sobrevivência do mais forte". Hoje, é evidente que a riqueza, não a saúde, é um demarcador na trilha dos socialmente fortes, enquanto outro critério seria a obediência à lei. Acima dessas considerações, porém, há outra exigência: submeter-se à disciplina do partido enquanto se serve aos semideuses do poder. Esse pré-requisito nada tem a ver com a obediência à lei ou o comportamento adequado; depende totalmente de não balançar o barco nem se ater a opiniões não-conformistas. Aqueles que quebram as regras são considerados hereges, intrometidos ou criadores de encrenca, e como tais reputados por seu governo elementos socialmente impróprios. Conseqüentemente, a adequação social é conseguida quando se submete à doutrinação e se abandona a individualidade pessoal para que seja preservado o status quo administrativo. Sob qualquer padrão de reconhecimento, isso dificilmente seria descrito como um modo de vida democrático.
O ideal democrático é expressado como "Governo pelo povo para o povo". Para facilitar esse processo, as democracias são organizadas com base eleitoral, em que os poucos representam os muitos. Os representantes são escolhidos pelo povo para governar para o povo - mas o resultado paradoxal geralmente é o governo do povo. Isso é contrário a todos os princípios da comunidade democrática e nada tem a ver com serviço. Está, portanto, em oposição direta ao Código do Graal.
Em nível nacional e local, os representantes eleitos há muito tempo vêm conseguindo reverter o ideal harmonioso, colocando a si próprios sobre pedestais acima do eleitorado. Em virtude disso, os direitos individuais, as liberdades e o bem-estar são controlados por ditames políticos, que determinam quem é socialmente adequado e quem não é, em todos os momentos. Em muitos casos, isso implica até decisões sobre quem pode ou não sobreviver. Com essa finalidade, há muitos que almejam posições de influência pela pura gana de poder sobre os outros. Servindo a interesses próprios, eles se tomam manipuladores da sociedade, causando o enfraquecimento da maioria. O resultado é que, em vez ser servida da maneira justa, a maioria é reduzida a um estado de servidão.
Não é por acaso que, desde a Idade Média, o lema dos Príncipes de Gales tem sido Ich dien ("eu sirvo"). Tal lema nasceu diretamente do Código do Graal durante a Era do Cavalheirismo. Chegando ao trono real por linhagem hereditária em vez de eleições, era importante para os sucessores promover o ideal de serviço. Mas a que os monarcas realmente serviam? Ou melhor, a quem serviam? De um modo geral (e certamente através das eras feudais e imperiais), eles "governaram" em conluio com seus ministros e a Igreja. Governar não é servir, e faz parte da justiça, igualdade e a tolerância do ideal democrático. E portanto incompatível com a máxima do Santo Graal.
Assim, A Linhagem do Santo Graal não se restringe em conteúdo a genealogias e histórias de intriga política, mas suas páginas contêm a chave do Código do Graal essencial: a chave não só de um mistério histórico, mas também de um modo de vida. É um livro a respeito do bom e do mau governo. Explica como o reino patriarcal do povo foi suplantado pela tirania dogmática e pelo domínio ditatorial da Terra. É uma jornada de descobrimento através de eras passadas, com os olhos voltados para o futuro.
Nesta era da tecnologia dos computadores, de telecomunicações por satélite e da indústria espacial internacional, o avanço científico acontece a uma velocidade assustadora. À medida que cada estágio de desenvolvimento chega mais rápido, os indivíduos funcionalmente competentes emergirão como os "sobreviventes", enquanto o resto será considerado "inadequado" por um establishment impetuoso que serve às próprias ambições, mas não a seus súditos.
Mas o que tudo isso tem a ver com o Santo Graal? Tudo. O Graal tem muitas formas e atributos - como será revelado. Contudo, em qualquer forma que seja retratada, a busca do Graal é regida por um dominante desejo de honesta conquista. É a rota pela qual todos podem sobreviver entre os fortes, ou adequados, pois ele é a chave da harmonia e unidade em todo estado social e natural. O Código do Graal reconhece o avanço por mérito e respeita a estrutura da comunidade - mas acima de todas as coisas, ele é inteiramente democrático. Seja apreendido em sua dimensão física ou espiritual, o Graal pertence tanto a líderes como a seguidores, determinando que todos devem ser como um, em serviço comum e unificado.
Para alguém pertencer aos fortes, deve estar plenamente informado. Só por meio da conscientização podem ser feitas preparações para o futuro. O regime ditatorial não é uma rota de informação; é uma constrição com o objetivo de impedir o livre acesso à verdade. A quem, portanto, serve o Graal? Ele serve àqueles que, apesar dos contratempos, buscam - pois são os campeões do iluminismo.